Como já vimos, o subjuntivo é, por excelência, o modo das orações subordinadas, sendo empregado nas subordinadas substantivas, adjetivas e adverbiais.
• Nas subordinadas substantivas:
Usa-se o subjuntivo quando a oração principal exprimir:
a) Vontades, desejos, comandos. Exemplos: Não quero que pense mal de mim./ Esperava que tudo acabasse bem.
b) Dúvida quanto à realidade do que se fala. Exemplo: Não acredito que ele venha.
• Nas subordinadas adjetivas:
O subjuntivo deve ser empregado nas orações adjetivas que exprimirem:
a) Um fim que se pretende alcançar, uma conseqüência. Exemplo: Queriam encontrar um trunfo novo que mudasse o destino das eleições.
b) Um fato improvável. Exemplo: Não havia ninguém que conseguisse convencê-lo do contrário.
c) Uma hipótese. Exemplo: Queria apenas um pedaço de terra onde pudesse refazer a vida.
• Nas subordinadas adverbiais:
a) Causais, que negam a ideia de causa (não que, não porque). Exemplos: Não podia me casar com ele, não que não o amasse, mas ele já era casado.
b) Concessivas. Exemplo: Ainda que comprovem, não acredito no que dizem.
c) Finais. Exemplo: Abdicou de sua parte para que o filho pudesse se saciar.
d) Temporais, que marcam anterioridade. Exemplo: Entre logo, antes que alguém o veja aqui.
e) Comparativas, iniciadas pela hipotética como se. Exemplo: Fala como se fosse o dono da verdade e da razão.
f) Condicionais, em que a condição é irrealizável ou hipotética. Exemplo: Se eu pudesse voltar aos meus vinte anos com a cabeça que tenho hoje, faria tudo diferente.
g) Consecutivas. Exemplo: O cargo era muito bom para que eu recusasse.
Um comentário:
......só pra "concurseiros"
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